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terça-feira, 28 de julho de 2009

O Poder do agora...


Não importa qual é o problema, não tente justificar porque não se sente bem.
Não tente justificar porque você deveria sentir-se diferente.
Não tente culpar seja o que for que você ache que é a razão de não se sentir bem.
Tudo isto é desperdício de energia. Apenas tente sentir-se melhor agora.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

"Perde-se também é caminho"


Reconhecer suas loucuras e entrar em contato com sua estupidez.
Felizes os que são transparentes,pois deles é o reino da saúde psíquica e da tão almejada sabedoria.
Infelizes os que escondem suas mazelas,medos e fracassos debaixo do tapete.É deles o reino da psiquiatria.A dor escondida será a pior das doenças a se curar,refletirá em sua vida como um tufão.Quem nega a dor ou dela foge a aumenta.
Mas também quem enfrenta sua perdas com medo coloca combustível em sua angústia.
Mas sejamos honestos!Somos todos especialistas em esconderijos.Enfiamo-nos em buracos inimagináveis para nos esconder,até debaixo da bandeira da sinceridade.
Quero ser livre!!mas como podemos ser livres se infectamos o presente com o futuro,se sofremos por antecipação,se furtamos do presente o direito de beber da fonte da tranquilidade.
Quero sonhar...viver...realizar.
Uma existência sem sonhos é uma semente sem solo,uma planta sem nutrientes.
Quero um grito surdo...não ouvido,que precisa ser assim para não abalar as estruturas dos meus sonhos,do meu bem querer.
Não quero as idéias turvas e o bloqueio do raciocínio.

Procuro-me...Perco-me


ufaaaaaa...

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Ausência


Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não lastimo mais.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade)

terça-feira, 7 de julho de 2009

PELO CAMINHO...


Caminho pela rua escura e normalmente deserta,preparo-me pra provavelmente mais uma viagem longa mas muito proveitosa.É certo que tudo depende da maneira como meus olhos verão certos acontecimentos... lá está ela,dessa vez parecendo um amontoado de coisas dentro de um saco grande jogado ao chão.Seus lábios são manchados e grandes,inchados...avermelhados.Com um olho aberto e outro acordando,levanta seu pescoço e não diz nada...ou melhor,resmunga algo indecifrável.Volta a cabeça ao chão áspero e duro sem nehum apoio ou proteção.Atenta ora a ela,ora a chegada da condução me pergunto como foi parar ali.Que vida levou?que escolhas foram feitas?Ou simplesmente não tevê-as.Sua garganta pede algo...e é dentro de um potinho de "danoninho"que se encontra algum resto de líquido,a ponta machuca seus lábios machucados e resmunga mais uma vez...Enfim seu olhar cruza o meu e bem desconfiada me admira...ficamos nos olhando por um bom tempo...segundos com ar de horas...e sem saber bem o porque.Era hora de partir e o que pude deixar daquela breve,porém intensa contemplação foi meu sorriso....sim,ela sorri também.Seus olhos abrem e brilham,sua feição muda...irradia vida!
Vida que não lhe cabe mais...